Clínica de saúde Integral Michel Kallas Medicina orgânica

Massoterapeuta Michel Kallas. Contato: (41) 99996-1234

Perguntas sobre Depressão

Que é Depressão?
Que é o Afeto?
Como é a Depressão?
Tipos de Depressão
1. Depressão Típica
2. Depressão Atípica
Pensamento Depressivo
A - Pessimismo
B Generalizações
C - Pensamento Inseguro
A Química da Depressão
Que quadros podemos ter na Depressão
1. Os Quadros Ansiosos
2. Os Quadros Somáticos
3. Os Quadros na Infância
4. Os Quadros Impulsivos


O Que é Depressão?
A depressão é uma doença do organismo como um todo, que compromete o
físico, o humor e, em conseqüência, o pensamento. A Depressão altera a
maneira como a pessoa vê o mundo e sente a realidade, entende as coisas,
manifesta emoções, sente a disposição e o prazer com a vida. Ela afeta a
forma como a pessoa se alimenta e dorme, como se sente em relação a si
próprio e como pensa sobre as coisas.
A Depressão é, portanto, uma doença afetiva ou do humor, não é
simplesmente estar na fossa ou com baixo astral passageiro. Também
não é sinal de fraqueza, de falta de pensamentos positivos ou uma
condição que possa ser superada apenas pela força de vontade ou com
esforço.
As pessoas com doença depressiva (estima-se que 17% das pessoas adultas
Sofrem de uma doença depressiva em algum período da vida) não podem,
simplesmente, melhorar por conta própria e através dos pensamentos
positivos, conhecendo pessoas novas, viajando, passeando ou tirando
férias. Sem tratamento, os sintomas podem durar semanas, meses ou anos.
O tratamento adequado, entretanto, pode ajudar a maioria das pessoas que
sofrem de depressão.
A Depressão, de um modo geral, resulta numa inibição global da pessoa,
afeta a parte psíquica, as funções mais nobres da mente humana, como a
memória, o raciocínio, a criatividade, a vontade, o amor e o sexo, e
também a parte física. Enfim, tudo parece ser difícil, problemático e
cansativo para o deprimido.
A pessoa deprimida não tem ânimo para os prazeres e para quase nada na
vida, de pouco adiantam os conselhos para que passeiem, para que
encontrem pessoas diferentes, para que freqüentem grupos religiosos ou
pratiquem atividade exóticas.
Os sentimentos depressivos vêm do interior da pessoa e não de fora dela
e é por isso que as coisas do mundo, as quais normalmente são agradáveis
para quem não está deprimido, parecem aborrecedoras e sem sentido para o
deprimido.
A Depressão pode ser explicada científicamente, como um mal funcionamento
cerebral ao invés de uma má vontade psíquica ou uma cegueira mental para as
coisas boas que a vida pode oferecer. A pessoa deprimida sabe e tem
consciência das coisas boas de sua vida, sabe que tudo poderia ser bem
pior, pode até saber que os motivos para seu estado sentimental não são
tão importantes assim, entretanto, apesar de saber isso tudo e de não
desejar estar dessa forma, continua muito deprimido.
Portanto, as doenças depressivas se manifestam de diversas maneiras, da
mesma forma que outras doenças, como, por exemplo, as do coração.
Respondendo a pergunta inicial sobre o que é a Depressão?, podemos
dizer: a Depressão é um Transtorno Afetivo (ou do Humor), caracterizada
por uma alteração psíquica e orgânica global, com conseqüentes
alterações na maneira de valorizar a realidade e a vida. Depois dessa
explicação seria interessante saber o que é o Afeto, já que a Depressão
é uma doença afetiva.

O Que é o Afeto

O Afeto é a parte de nosso psiquismo responsável pela maneira de sentir
e perceber a realidade. A afetividade é, então, o a parte psíquica
responsável pelo significado sentimental de tudo aquilo que vivemos. Se
as coisas que vivenciamos estão sendo agradáveis, prazerosas, sofríveis,
angustiantes, causam medo ou pânico, dão satisfação, etc., todos esses
valores são atribuídos pela nossa afetividade. Será através de nosso
Afeto que o mundo, no qual vivemos, chega até nossa consciência com o
significado emocional que tem para nós.
A afetividade funciona como as lentes dos óculos através das quais
enxergamos emocionalmente nossa realidade. Através dessas lentes podemos
perceber nossa realidade com mais clareza ou não, com mais colorido ou
não, com mais esperança ou não e assim por diante. Há determinados
estados onde a pessoa enxerga sua realidade como se estivesse usando
óculos escuros, ou seja, tudo é percebido de maneira cinzenta, escura e
nublada. Outros percebem a realidade como se estivessem usando óculos
cor-de-rosa, onde tudo parece mais exuberante. Alguns vêem o mundo
através de uma lupa, onde as questões adquirem dimensões maiores e assim
por diante.
Tendo em vista o fato da afetividade (lentes do óculos) ser diferente
entre as pessoas, alguns sofrerão mais que outros diante de um mesmo
problema. Devido a essa sensibilidade pessoal diferente para com a
realidade, cada um de nós reagirá à essa realidade também de maneira
muito pessoal e diferente. Aqueles que se sentem ameaçados reagem de uma
maneira, aqueles que se percebem inseguros de outra, os otimistas de
outra ainda, os tímidos, os expansivos, os pensativos, os sentimentais e
por aí à fora, cada um reagindo à vida de maneira própria e pessoal.
Deve ficar claro que a afetividade não pode ser simplesmente submetida à
influência da vontade, portanto, ninguém deseja voluntariamente Ter um
afeto depressivo, assim como, também, dificilmente alguém conseguirá
melhorar seu estado afetivo simplesmente porque um amigo ou pessoa de
sua intimidade lhe dê bons conselhos e palavras de otimismo.
A afetividade pode ser melhorada e adequada mediante dois procedimentos:
com a utilização de tratamentos que atuam nos neurotransmissores e nos
neuroreceptores cerebrais e, através de práticas psicoterápicas e
psicopedagógicas de aperfeiçoamento da personalidade. Nesse último caso
pleiteia-se que a pessoa passe a conhecer melhor as questões de suas
emoções e de sua Depressão. Através desse conhecimento pretende-se que a
pessoa passe a melhorar sua relação com a realidade e consigo mesma.
Devido ao afeto depressivo e negativo, as sensações físicas corriqueiras
e habituais em qualquer pessoa são valorizadas pessimistamente nos
deprimidos. Uma simples tontura, por exemplo, apesar de ser um
acontecimento perfeitamente trivial na vida de qualquer pessoa, é
percebida como algo mais sério pelo deprimido, como uma ameaça de
desmaio ou coisa assim.
Por causa do afeto depressivo as pessoas passam a observar
exageradamente o funcionamento de seus organismos. Ora verificando o
ritmo intestinal, ora prestando muita atenção às sensações vagas, aos
formigamentos, às dores aqui e ali, às indisposições, palpitações e
assim por diante.


Como é a Depressão

O quadro da Depressão é o mais variável possível, de acordo com a
personalidade da pessoa deprimida. Da mesma forma, como cada um de nós
reage diferente aos sentimentos, cada um terá uma maneira pessoal de
manifestar sua Depressão. Há pessoas que ficam caladas diante das suas
preocupações, outras choram, outras contam suas dificuldades para todo
mundo, outras sentem dor de estômago, alguns têm aumento da pressão
arterial, enfim, cada um reagirá diferentemente diante de suas emoções.
Podemos fazer uma comparação didática entre a depressão e a alergia. A
alergia é um tipo de resposta de nosso organismo à alguma coisa capaz
de irritá-lo. Embora várias pessoas possam ser alérgicas, cada qual
manifestará sua alergia de maneira particular e será alérgica à
diferentes elementos; algumas terão rinite, outras asma, outras ainda
urticária ou simples coceiras e assim por diante. O fenômeno em pauta é
um só: a alergia. Entretanto, cada organismo tem sua própria maneira
própria de manifestá-la.
Portanto, aquela velha mania das pessoas ficarem comparando entre si o
que sentem não é suficiente para que se dê o diagnóstico de Depressão.
Para alguns acontece da Depressão se manifestar através da Síndrome do
Pânico, por exemplo, sem tristeza, sem desânimo e sem choro, enquanto,
para outros ela se apresenta sob a forma Típica, com tristeza, choro e
apatia. Outros ainda, podem apresentar sintomas físicos e assim por
diante. Crianças deprimidas, em geral, costumam ir mal na escola, ficam
rebeldes, irritadas e não se mostram tristes. Embora em todos os casos
haja depressão, não se pode comparar sintomas.
O popular Esgotamento pode ser também uma outra forma da Depressão.
Sentir-se esgotado é sentir-se sem disposição para a vida. Não para a
vida em seu sentido biológico de continuar vivendo, mas à vida em seu
sentido cotidiano; falta disposição para continuar, dia após dia, a
enfrentar os mesmos problemas corriqueiros, falta disposição para
enfrentar a monotonia e a constância da vida, para continuar à fazer as
mesmas coisas, para suportar as mesmas pessoas, etc. Esgotamos, por
assim dizer, nossa energia e nossa capacidade de adaptação ao trivial,
ao feijão-com-arroz de nossa vida cheia de problemas.
O que se constata na clínica é que não existe um estado de esgotamento
sem que haja também um estado afetivo diminuído. Esse estado afetivo
pode ser a causa ou a conseqüência do esgotamento, ou seja; ou a pessoa
teve um episódio depressivo e acabou por entrar em esgotamento ou, ao
contrário, começou por apresentar um esgotamento que acabou resultando
num estado depressivo.
Na Depressão Típica falta energia para tolerar conviver com nosso
próximo, falta tolerância para aceitar o jeito de ser dos outros, falta
ânimo para resolver problemas da vida, falta otimismo para acreditar que
as coisas estão bem.
Hoje, mais do que nunca, há uma tendência (científica) em aceitar o fato
da Depressão, seja por esgotamento ou sem motivos aparentes, ser
conseqüência não apenas das experiências de vida atuais ou do passado,
como se pensava antes mas, principalmente, causada por uma determinada
alteração orgânica-cerebral (física).
Como dissemos antes, podemos dividir a Depressão em dois tipos básicos:
a Depressão Típica, com todos os sintomas emocionais percebidos e
sentidos pelas pessoas de maneira franca, ou seja, com um quadro
predominantemente emocional de indisposição, insegurança, angústia,
tristeza, apatia, desânimo, etc. e a Depressão Atípica, ou seja, com
sintomas que não sugerem (à primeira vista) tratar-se de uma Depressão
mas que equivalem à ela em sua essência.

Tipos de Depressão

À Depressão pode se manifestar como Depressão Típica ou Depressão
Atípica. A Depressão Atípica é uma maneira disfarçada da Depressão se
apresentar. Isso acontece, normalmente, naquelas pessoas que não se
permitem sentimentos sem motivo e, apesar de já terem ido à muitos
consultórios médicos com as mais variadas queixas e de terem feito
inúmeros exames, continuam achando que a medicina ainda não conseguiu
descobrir a causa de seus problemas.
A Depressão Típica, por sua vez, se manifesta com todos os sintomas
emocionais típicos, tais como apatia, desinteresse, tristeza, desânimo,
etc. A Depressão pode ser entendida como um estado afetivo rebaixado.
Portanto, o que mais se constata na Depressão Típica é um cansaço ou
inibição das atividades físicas e psíquicas tal como se houvesse uma
perda de energia geral. Para as pessoas deprimidas todas as atividades
parecem mais cansativas, difíceis e tediosas. Há um comprometimento do
ânimo geral para tudo, inclusive para as atividades que deveriam dar
prazer.
Depressão Típica

A Depressão Típica se apresenta através de sintomas afetivos diretamente
relacionados ao humor. Pode haver angústia, acompanhada ou não de
ansiedade, tristeza, desânimo, apatia, desinteresse e irritabilidade.
Não é obrigatória a presença de todos esses sintomas ao mesmo tempo.
Na esfera intelectual há uma certa preguiça do pensamento, tornando-o
lento e trabalhoso. Há diminuição da memória, a qual pode falhar e
confundir as coisas, dificuldade para resolver problemas antes
considerados fáceis e tendência à pensamentos negativos ou pessimistas.
Por causa desses pensamentos negativos surge insegurança e auto-estima
diminuída.
Fisicamente pode aparecer indisposição geral, apatia, sensação de peso
ou pressão na cabeça, e zonzeira . Não é raro uma queixa de bolo na
garganta, como uma coisa que não sobe nem desce. É comum também
impotência sexual ou frigidez, devido ao desinteresse ou mesmo a falta
de energia para o sexo. Todo o organismo é prejudicado, podendo haver
até maior tendência à infecções viróticas ou bacterianas (herpes,
gripes, resfriados, etc).
Outros problemas físicos que existiam antes podem piorar muito na
Depressão, como por exemplo; gastrite, diarréia ou intestino preso, asma
brônquica, reumatismos, diabetes, hipertensão arterial, enxaquecas,
labirintite e outras. Aparecem também queixas físicas vagas englobando
palpitações, falta de ar, dores incaracterísticas, crises de sudorese,
tremores, etc. Esses problemas físicos, embora sejam comuns nas
Depressões Atípicas, aparecem também nas Depressões Típicas.
A Depressão proporciona ao paciente um estado que pode ser chamado de
Inibição Psíquica Global, uma espécie de lentificação de todos os
processos mentais, como uma preguiça cerebral geral. Isso acomete, por
exemplo, o desempenho sexual, o apetite (que pode estar aumentado ou
diminuído), a disposição e ânimo gerais, a capacidade de concentração e
memória, a qualidade do sono. Essa baixa performance psíquica resulta em
dificuldades para resolução dos afazeres do cotidiano e para tomar
decisões.
Tanto os pensamentos quanto os movimentos parecem estar mais lentos.
Para a pessoa deprimida tudo parece mais difícil e problemático. Parece
não haver energia suficiente para a vida e até a vontade se compromete.
A progressiva perda de interesse do deprimido típico também é um sintoma
marcante. No estado normal a pessoa está constantemente ligada aos
estímulos e aos acontecimentos da vida em geral, interessando-se por
tudo que se passa à sua volta.
Normalmente gostamos de saber aquilo que está acontecendo; os
noticiários, as novelas da TV, , quais filmes e livros em cartaz, quais
os times que disputam o campeonato, como está nosso cão, o que
precisamos fazer em nossa casa, preço das coisas, notícias de conhecidos
e assim por diante. Há sempre um interesse dirigido ao mundo à nossa
volta. Na Depressão é comum que a pessoa tenha desinteresse para tudo
isso.
A pessoa deprimida não quer mais saber das coisas da vida nem da vida
dos outros, não se anima mais com aquilo que antes era interessante.
Outro sintoma marcante na Depressão Típica é em relação à Auto-estima,
ou seja, em relação ao conceito que a pessoa tem de si mesma. O
deprimido sempre se vê pior do que os outros ou bem pior daquilo que
gostaria de ser. Na Depressão a pessoa vê-se péssima, chata,
incompetente, etc. Também são negativas suas perspectivas de vida, seu
futuro, suas doenças que serão descobertas, sua pobreza que sem dúvida
virá, sua idade e assim por diante. Além da má idéia que o depressivo
faz de si, ele sofre também com a idéia sobre aquilo que os outros
estarão certamente pensando dele. Normalmente acha que os outros estão
fazendo um mau juízo sobre sua pessoa.
Muitas vezes, embora o deprimido não tenha coragem e nem se permite
idéias de suicídio, não obstante preferia não estar vivendo. Como cita
Sêneca, ao falar da Tranqüilidade da Alma, a pessoa nesse estado se
inquieta com perturbações imaginárias e, por fim, acaba preferindo
morrer do que continuar vivendo morto.
Depressão Atípica

Como já dissemos, um grande número de casos de Depressão se apresenta de
forma atípica, ou seja, sem que a pessoa se perceba deprimida e sem a
grande maioria das queixas contidas na Depressão Típica.
Algumas pessoas acreditam ser obrigatório um motivo de vida
(existencial) para aparecer a Depressão. Quando não detectam um motivo
justo para sua Depressão, acabam achando impossível manifestar um
sentimento depressivo. Pensam que se estivessem deprimidos sem motivos e
apesar das coisas estarem bem, seriam considerados emocionalmente
descontrolados. Nesse tipo de pacientes aparece a Depressão Atípica.
Por uma questão biológica e natural, normalmente as emoções não obedecem
cegamente a razão e, apesar de sabermos racionalmente não haver motivos
suficientes para nossa Depressão, esta alteração afetiva acaba
aparecendo mascaradamente e com sintomas diferentes da Depressão Típica.
Tais sintomas não deixam de representar um sinal de alerta sobre uma
eminente falência psíquica (ou esgotamento, como gostam de dizer).
Vejamos um exemplo da autonomia de nossas emoções sobre nossa razão. Há
pessoas que não toleram presenciar cenas de sangue sob o risco de
passarem mal. Presenciando um médico de Pronto Socorro limpar os
ferimentos de uma criança com extensas queimaduras, podem vir a
desmaiar. Pois bem. O desmaio é uma defesa psíquica do organismo que não
deseja presenciar a cena, portanto, uma atitude francamente psicológica.
Essa fuga de uma realidade que não se quer presenciar é uma atitude
planejada pelo nosso psiquismo sem que tenhamos participado dela
conscientemente.
Ora, ninguém acredita que esse desmaio seja uma doença física que
aparece sempre que o paciente estiver diante de uma criança com
queimaduras. Portanto, trata-se de um desmaio eminentemente psíquico.
Nem podemos pensar, também, que a pessoa desmaiou porque assim desejou
nem que está fingindo um desmaio. Trata-se de uma atitude psíquica de
adaptação à uma situação que não se quer presenciar. É a emoção
subjugando a razão.
Como vimos neste exemplo, as emoções aparecem independente de nossa
vontade, portanto, as alterações do humor aparecem mesmo diante de nosso
eventual e pretenso controle.
Estima-se que até 40% dos portadores de Depressão tem, como manifestação
principal, a ansiedade. Como a ansiedade apresenta um quadro muito mais
exuberante e conveniente que o sintoma depressivo, os deprimidos
atípicos acabam se achando apenas ansiosos e não depressivos. Essa
situação de ansiedade é reconhecida por muitos como sendo também um caso
de Esgotamento.
Podemos dividir essas Depressões Atípicas em dois grupos:
1- com sintomas predominantemente Físicos e;
2- com sintomas predominantemente Psíquicos.
Quando os sintomas são de natureza física aparecem em qualquer órgão ou
sistema, quando são psíquicos se manifestam através de determinadas
emoções que equivalem aos sentimentos depressivos, embora tenham outro
colorido.
Dissemos predominantemente, porque haverá predomínio de sintomas físicos
ou psíquicos em cada caso, mas a mesma pessoa pode apresentar tanto
sintomas físicos quanto psíquicos ao mesmo tempo. É isso que acontece
com mais freqüência, ou seja, a pessoa além da ansiedade, da fobia ou do
pânico (sintomas psíquicos) apresenta ainda palpitação, sudorese,
formigamentos, tontura, hipertensão, taquicardia (sintomas físicos) e
assim por diante.

O Pensamento Depressivo

A Depressão se caracteriza também por tipos próprios de esquema de
pensamento. As idéias e crenças da pessoa deprimida são, freqüentemente,
negativas. Apesar dessas idéias parecerem artificiais e completamente
sem fundamento para as pessoas não-deprimidas, ou mesmo para o próprio
deprimido quando não está em Depressão, durante o momento em que o afeto
está deprimido esses pensamentos parecem bastante verdadeiros. Depois de
passada a crise de Depressão o próprio depressivo entende o absurdo de
tais pensamentos.
Não há, evidentemente, apenas um esquema de pensamento característico
para todos pacientes deprimidos mas, de um modo geral, podemos
reconhecer certos esquemas de pensamento comuns à esses pacientes.
Conhecendo os esquemas de pensamento possíveis na Depressão, podemos
entender claramente porque algumas palavras ditas sem nenhuma pretensão
ofensiva e atitudes muitas vezes inocentes podem ser interpretadas
negativamente pelos deprimidos. Uma simples brincadeira ao dizer que uma
pessoa é feia, chata ou que está incomodando poderá ser interpretada ao
pé da letra e não como uma simples brincadeira. Para o paciente
depressivo essas brincadeiras podem parecer verdadeiras. Podem
também interpretar negativamente uma simples reportagem na televisão
sobre determinado vírus ou doença.

A – Pessimismo

Devido ao fato da afetividade depressiva não permitir uma visão mais
positiva da realidade, os deprimidos insistem sempre em considerar que a
maneira negativa e sombria de perceber as coisas do mundo é uma maneira
realista de viver.
Na realidade, se olharmos a vida com muita emoção vamos encontrar
motivos que nos entristecem em qualquer lugar e em qualquer situação;
crianças carentes, fome universal, guerras, violência urbana,
seqüestros, carestia, insegurança social, corrupção, acidentes
catastróficos e por aí à fora. Entretanto, é um dever para com nosso
bem-estar estarmos adaptados à vida, com tudo que ela tem de bom e de
ruim, sem necessariamente nos conformar com tudo.
Estar inconformado significa estarmos sempre procurando melhorar as
condições atuais, fazer alguma coisa para mudar a situação para melhor.
Esse inconformismo é uma atitude sadia e desejável. A adaptação,
entretanto, nos obriga a continuar vivendo apesar de tudo. Reclamando,
contestando, protestando ou agindo, porém, vivendo com saúde e
determinação. Quando adoecemos por causa das coisas à nossa volta, do
destino, da sorte, dos acontecimentos é sinal que estamos, além de
inconformados (o que é natural) também desadaptados (o que não é
normal).
Nos casos mais graves a pessoa deprimida passa a projetar nos outros as
idéias pessimistas que têm à seu próprio respeito. O empresário começa a
suspeitar que os outros comentam sua bancarrota, a mulher pudica
suspeita que comentam à respeito de sua moral, a adolescente acha que
estão comentando ser ela muito feia e chata, o sócio se acha enganado, o
marido pensa que sua esposa já não o suporta mais e assim por diante. Na
realidade são idéias pessimistas que nascem na própria pessoa e são
projetadas nos demais.

B - Generalizações

No depressivo há uma tendência em generalizar pensamentos, porém, só os
pensamentos negativos. Devido à um afeto que valoriza o lado ruim das
coisas o deprimido tende a generalizar seu pensamento; nada em minha
vida tem sido bom, tudo que eu faço está errado, para mim tudo é mais
difícil, isso só poderia ter acontecido comigo, ninguém gosta de mim e
coisas assim.
As generalizações pessimistas não levam em consideração o lado bom da
vida. Não leva em conta também a saúde e bem estar daqueles que lhe são
queridos, a consideração dos amigos, o fato de, bem ou mal, terem sido
superados obstáculos para chegar até aqui, enfim, o deprimido excluí de
suas generalizações qualquer elemento positivo de sua vida. E não faz
isso propositadamente mas sim, infelizmente, conduzido por um afeto
rebaixado. As lentes dos óculos da Depressão não mostram as coisas boas.

C - Pensamento Inseguro

Trata-se da sensação de insegurança muito comum aos deprimidos. Esse
pensamento é responsável pela pessoa deixar de fazer certas coisas e de
freqüentar certos lugares ou que evitem determinadas decisões.
Esse tipo de pensamento se reforça na tendência às generalizações. Há um
constante questionamento; se não der certo, se ficar pior, se eu não
tiver condições, se eu ficar mal comentado, se eu passar mal. Nos casos
de Depressão Atípica a insegurança faz com que se evitem de situações
onde certamente passarão mal.
A Química da Depressão
Não são conhecidas ainda todas as causas da Depressão e talvez ainda
demore muito tempo para essa tarefa ser concluída. Entretanto, pesquisas
nessa área sugerem fortemente influências bioquímicas importantes para a
regulação de nosso estado afetivo. Pesquisas recentes sugerem também a
importância de fatores genéticos na Depressão. Vem daí a incidência
aumentada do transtorno depressivo em membros de certas famílias ou a
concordância entre irmãos deprimidos.
Desde a milenar invenção do vinho temos noção dos efeitos de produtos
químicos sobre a atuação da personalidade humana. Ao longo dos anos tem
sido muito grande nossa inclinação para substâncias que aliviem nossos
males, amenizem nossas angústias e proporcionem momentos de bem estar.
Conhecendo a história do ópio, das bebidas alcoólicas e dos tóxicos
passamos a aceitar melhor a idéia de algumas substâncias poderem alterar
a percepção que se tem da realidade.
Os tratamentos medicamentosos para a Depressão procuram realizar uma
correção bioquímica de tal forma que haveria um aumento no nível desses
neurotransmissores , juntamente com um reequilíbrio dos neuroreceptores.
Podemos, com esses conhecimentos, entender melhor a atuação de
determinados medicamentos psicotrópicos, bem como a ação cerebral de
outras substâncias entorpecentes e euforizantes, como é o caso da
cocaína.
O tratamento desenvolvido pelo Massoterapeuta Michel Kallas, consiste num estímulo das substâncias curativas do organismo, no caso em questão, a serotonina. A falta desta substância está relacionada tanto com a origem da fibromialgia quanto com a depressão e a insônia.
“ Através da estimulação de partes do nosso corpo que
promovem
uma expressiva correção no nível dos neurotransmissores e,
concomitantemente, também um ajuste na quantidade e qualidade dos
neuroreceptores. Dessa feita procuramos através de toques medicinais,
promover uma normalidade na bioquímica cerebral compatível com uma
tonalidade afetiva mais harmônica.Diz o pesquisador Michel Kallas.”
Que quadros podemos ter na Depressão
Em algumas pessoas a Depressão se apresenta de forma Típica em outros de
forma Atípica. Nas formas Atípicas de Depressão podemos Ter,
concomitantemente, variados quadros psicoemocionais:
A - QUADROS ANSIOSOS
A.1 – SÍNDROME DO PÂNICO
A.2 – FOBIAS
A.3 – ANSIEDADE GENERALIZADA
B – QUADROS SOMÁTICOS (com queixas
físicas)
B.1 – QUADROS SOMATOMORFOS
B.2 – DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS
B.3 – HIPOCONDRIA
C – QUADROS NA INFÂNCIA
D.1 – HIPERATIVIDADE
D.2 – MEDO PATOLÓGICO
D.3 – DIFICULDADES ESCOLARES
D – QUADROS IMPULSIVOS
C.1 – BULIMIA NERVOSA
C.2 – ANOREXIA NERVOSA
C.3 – QUADROS OBSESSIVO-COMPULSIVOS




A – Os Quadros Ansiosos
Em resumo podemos dizer que os estados depressivos proporcionam grande
sensação de insegurança e está aí a origem da ansiedade na Depressão.
Muitas situações, fatos e circunstâncias podem significar ameaça ao
deprimido, como por exemplo, viajar sozinho, sentir-se preso num
elevador, esperar numa fila do banco, estar em locais muito cheios de
gente, cismar com alguma doença, sentir-se avaliado pelos outros, enfim,
uma série de circunstâncias passam a nos representar ameaças devido à
nossa insegurança.
Diante de situações de ameaça, mesmo que represente ameaça apenas para o
paciente deprimido, a reação será de ansiedade. Essa ansiedade será
patológica, tanto devido à sua intensidade quanto à sua freqüência.
B – Os Quadros Somáticos
São aqueles que se manifestam predominantemente com queixas físicas. A
Depressão, ao invés de se manifestar tipicamente com quadro clássico de
tristeza, choro, indisposição, apatia, etc., manifesta-se com queixas
físicas.
Quando essas queixas, apesar de incômodas ao paciente, não são
constatadas por exames médicos, por exemplo, pelo eletrocardiograma,
pelo raio x, pelos exames de sangue, etc., falamos em Transtornos
Somatomorfos. Incluem-se aqui as queixas dolorosas, as palpitações,
falta de ar, tonturas, formigamentos, etc.
Quando a Depressão determina ou mesmo agrava certas doenças as quais
podem ser confirmadas por alterações em exames médicos, como por
exemplo, a diabetes, a hipertensão arterial, asma, alergias variadas,
labirintite, etc., falamos em Doenças Psicossomáticas.
C – Os Quadros na Infância
A Depressão na infância é quase sempre Atípica. Um dos quadros mais
freqüentemente associados à Depressão Infantil é o Transtorno
Hiperativo, normalmente acompanhado de dificuldade de atenção. As
crianças em idade pré-escolar com este quadro são muito hiperativas,
sem noção de perigo, estabanadas ao extremo e, em idade escolar, além
disso tudo também com severo prejuízo no rendimento didático.
D – Os Quadros Impulsivos
São pouco conhecidas as implicações da depressão com os principais
quadros impulsivos, notadamente em relação à Bulimia Nervosa,
caracterizada por impulsos incontroláveis de comer, seguidos de profunda
sensação de arrependimento e atitudes aliviatórias, tais como provocar o
próprio vômito, abusar de laxantes e diuréticos. Também em relação à
Anorexia Nervosa, caracterizada pela recusa sistemática em alimentar-se
acompanhada da distorção patológica quanto ao esquema corporal (acham-se
sempre com peso acima do ideal).
O quadro Obsessivo-Compulsivo se caracteriza por pensamentos absurdos
que invadem a consciência mesmo sem o consentimento do paciente, fazendo
com que este adote atitudes compensatórias para alívio da ansiedade.


Marcação de consultas ou informações sobre outros tratamentos,
fone: (41) 3273-2985
Clínica de Saúde Integral,
Avenida Manoel Ribas, 8570 Santa Felicidade – Curitiba – Paraná.
CEP: 82400 000

Carta de Agradecimento de uma paciente. Ao massoterapeuta Michel Kallas por Irmã Petronila Possamai, distrofia muscular e depressão.  Consolada para consolar
 De: Irmã Petronila Possamai

Fazem  cinco anos  comecei a sentir que o meu corpo ia perdendo as fôrças. Os braços e as pernas se  tornavam cada vez mais fracos e rígidos. Recorri a muitos profissionais da saúde: neurologistas, traumatólogos, fisioterapeutas etc... todos mandavam fazer exercícios físicos, caminhar e outras  atividades de recuperação, porem os resultados eram quase nulos. Depois de três anos recebi o diagnostico: distrofia muscular, doença irreversivel. Frente a essa situação comecei a sentir-me diferente: triste, com  vontade de morrer, inútil, sem objetivo para continuar lutando, amarrada pela angustia, arrastando a vida, um lixo. Já não  me entendia a mim mesma. Não sabia o que  ia acontecendo. A rigidez  dos Músculos e  a angustia continuavam aumentando. Eu seguia a mesma, ou pior Não sabia o que  eu tinha. A situação era muito complexa, porém ao mesmo tempo eu procurava uma saída, um lugar onde poder curar-me e  sentir-me melhor. No fim do ano passado, depois de tantas buscas se abriu uma  porta e eu entrei. Era a porta da Clínica de Saúde Integral de Michel Kallas e o seu método: Medicina com as Mãos. Não duvidei mais. Entrei para começar o tratamento, apoiada por muitas pessoas que junto comigo  queriam a minha recuperação.
No principio sentia-me um pouco insegura e desconfiada, porém hoje posso afirmar com plena segurança: abriu-se uma luz no meu caminho. A luz chegou e eu disse: bem vinda luz. Hoje, depois de dois meses de tratamento sinto-me outra pessoa. A depressão, que eu não sabia de ter e dominava a minha vida, desapareceu, deixando lugar para a luz, para a  vontade de viver.
Tudo mudou, sinto-me mais forte, alegre, meus olhos podem  ver a vida  e as pessoas de uma maneira diferente. Tenho mais luz dentro de mim . Sinto-me feliz, entregada á Providencia de um Deus e Pai que me  trouxe até  aqui na Clinica de Saúde Integral do Michel Kallas onde  estou  sendo restaurada,  como  uma obra prima, pela técnica da: Medicina com as Mãos.
Sinto-me  uma obra  em restauração. Em mim estão aparecendo Músculos novos, fôrças novas.
É  a obra  restauradora de um Deus Providente através da Medicina com as Mãos. Não  tenho mais  depressão, sinto que o meu corpo está mudando. Se está curando da  distrofia muscular porque ela é uma doença reversível e tem cura.
Vejo que está aparecendo a pedra preciosa que   estava escondida em mim. Esta pedra preciosa sou  eu que começou a brilhar para que outros que estão  em depressão saibam que o caminho da cura é a Medicina  com as mãos. De aqui cheguei a compreender que cada um de nós  tem no  seu interior uma fôrça irresistível que da vida, porem, muitas vezes encontra-se estancada e  não reage frente as doenças. É preciso reativar esta energia e com o método Medicina com as Mãos do Michel Kallas é possível. Em mim e em cada pessoa que acredita já está acontecendo.
Hoje a minha missão é testemunhar o que está passando na minha vida. Sinto-me mais harmônica, equilibrada e forte, capaz de aceitar os limites da vida como motivo de superação e não de estorvo.
Antes, de cara a um problema eu chorava,  ficava deprimida, agora não,  sou capaz de rir de mim mesma pela técnica da Medicina com as Mãos estou mudando. Estou aprendendo a  deixar-me consolar, por Maria Consolata, para poder ser consoladora de tantas pessoas que procuram  ser consoladas. Um sincero e profundo agradecimento ao Deus Providente que abriu-me esta porta, á Nossa Senhora Consolata que me ensina a ser consoladora e a Michel Kallas  que cada  dia  empresta as suas mãos   e seu amor ao Deus Providencia para abrir caminhos de esperança  e consolação  a tantas  pessoas que procuram viver na plena alegria, seguras das palavras de Jesus escritas no Evangelhos de São João10,10
"Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância"


Para informação: Instituto de medicina com as mãos
                            Av.Manoel Ribas 8570 -Santa  Felicidade - CEP 82400-000-Curitiba
                            Fone: (41) 3273-2985  -  Cel.(41) 99996-1234   


http://www.adeusdepressao.med.br/

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Fibromialgia e depressao video recomendado
 
Assista uma interessante entrevista com o massoterapeuta Michel Kallas sobre a técnica medicina com as mãos criada por ele, que faz o organismo produzir internamente os remédios que a pessoa precisa, com ênfase para a depressão e fibromialgia, que afetam tantas pessoas atualmente.
Para assistir clique no linke abaixo.
 http://www.videolog.tv/video.php?id=312441

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 "Não faça com que sua felicidade dependa daquilo que não depende de você" e
 
 
"Não é conveniente ser infeliz por causa de alguém/algo, mas, antes, ser
feliz por causa de todos/tudo, e especialmente por causa de Deus, que nos
criou para esse fim".


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